Feliz Dia das Mães

Existe uma mãe que a gente vê na mídia. Mãe modelo pra se mostrar em propagandas agora que se aproxima o seu dia. Ela tem sempre um padrão e perfil que já estamos acostumados: bonita, bem ajeitada e sorridente.Na vida real elas têm todos os tipos, jeitos e histórias. Pode ser aquela menininha adolescente, tão jovem, e que por descuido dela e do namorado engravidou e teve um filho, como pode ser aquela quarentona, que recém agora tem o seu primeiro, pois dedicou-se com zelo a carreira profissional e foi adiando a maternidade. Há por este Brasil muitas mães solteiras e casadas em que o pai abandonou o lar, ou foi morto, e em cujas famílias elas constituem-se na única referência para seus filhos. Há também aquelas mães iguais a da propaganda. Há muitas também que fazem parte de uma família bem constituída e amorosa entre si. Há gordas, magras, altas e baixinhas, feias e bonitasMas o que caracteriza uma mãe de verdade não é a embalagem, mas o conteúdo.Aquele amor, carinho e determinação em cuidar de seus filhos. É aquela mãe que se suplanta, e quebra recordes de garra, alegria e entusiasmo pra fazer com que seus filhos sejam felizes e bem encaminhados na vida.Independente de ambiente e condições ela se esmera e luta pra deixar tudo melhor. Em nenhum endereço no mundo, há tanto abrigo para um filho quanto o tempo em que ela o tem dentro de si. E o que dizer do aconchego do seu colo, e do carinho de estar nos seus braços.Mães provêm o mundo de amor. O que devemos a elas é inestimável.Lembre de abraçar a sua, se longe dê um telefonema.Se puder dê um dia de mimos pra ela.Não economize carinho e atenção.Não fique naquela de “ela já sabe que eu a amo, eu não preciso dizer”

O amor de uma Criança

Uma noite, quando voltei do trabalho, minhas duas crianças estavam ocupadas na máquina de costura. Minha filha de onze anos, ajudava o irmão mais velho a fazer um pequena almofada. Tinha sido um dia difícil, minha saudação foi curta e então notei o material que minha filha tinha usado. Tinha sido comprado para fazer uma manta de bebê, e agora estava em pedaços. Sem parar para escutar, eu explodi com as crianças. Minha filha me escutou envergonhada, sem tentar se defender, mas a dor poderia ser vista escrita em seu rosto. Ela se retirou, quietamente, para o seu quarto e lá ficou por muito tempo, saindo só para dizer boa noite e uma vez mais se desculpar pelo erro. Mais tarde, quando me preparava para ir deitar, lá na cama estava colocada uma bonita almofada feita com o tecido proibido, com as palavras "EU AMO A MAMÃE". Ao lado havia um bilhete se desculpando novamente. Desde este dia, eu ainda tenho lágrimas em meus olhos quando me recordo de como eu reagi e ainda sinto a dor por minhas ações. Fui eu então quem ficou envergonhada e lhes pedi que desculpassem minhas ações. E ainda hoje, eu exibo com grande orgulho a almofada em minha cama, e uso como uma eterna lembrança de que nada neste mundo é maior que o amor de uma criança.

Um ajudando o outro...

Como as crianças se sentem úteis quando peço que ajudem o coleguinha. A aluninha Bianca, ficou muito entusiasmada quando viu que a Gislaine precisava da sua ajuda. E o mais bacana desta história é que a Bianca também tem a chance de aprender mais com esta tarefa!!

1ª série I - E.M. Virgínia Soares